Com oferta de alimentos in natura e minimamente processados, programa agregou direito de escolha à política de Segurança Alimentar da cidade de São Paulo
Há exatamente um ano, no dia 30 de janeiro de 2024, o Armazem Solidário abriu as portas pela primeira vez, num espaço de 350 m2 dentro do Mercado Municipal de São Miguel Paulista, na Zona Leste de São Paulo. Com preços baixos, subsidiados pelo Fundo Municipal de Combate à Fome (FUMCAF), privilegiando produtos _in natura_ ou minimamente processados o Armazém Solidário se tornou um ponto ponto de apoio para a população, passando a fazer parte do cotidiano de milhares de moradores de São Miguel e das imediações do Jaraguá e City Jaraguá, Brasilândia, Guaianases e Cidade Tiradentes, onde outras cinco unidades foram abertas em 2024.
A autonomia de escolha nas decisões sobre a própria alimentação, sempre foi um desafio para a segurança alimentar. Até a inauguração do Armazém Solidário, as famílias de baixa renda já podiam contar, em São Paulo, com a cesta básica, a marmita, ou a refeição do Bom Prato, oferecidos pela sólida política Municipal de enfrentamento à fome. Mesmo extremamente efetivos e necessários, ainda assim, nenhum destes recursos agregava a possibilidade de escolha dos alimentos, para estas pessoas.
Escolher o que levar pra casa ou cozinhar, se o feijão é preto ou rajado, é uma questão de preferência, que pode parecer banal pela frequência com que ocorre no dia a dia, até de forma automática. Mas não é assim para as pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O Armazém Solidário cumpre um papel extremamente importante ao contemplar o direito de escolha e promover ações de educação alimentar, dicas de alimentação saudável e aproveitamento integral dos alimentos, e restringir a venda de ultraprocessados, como salsicha, nuggets e refrigerantes Mais que isso, garante o acesso a uma variedade de frutas e verduras frescas, sucos integrais, carne bovina, suína, cortes de frango e de peixe, com preços acessíveis.
Estimular boas escolhas alimentares e torná-las acessíveis. Oferecer tudo isso num ambiente digno e organizado, com atendimento humanizado é, também, uma forma de construir o futuro e promover a inclusão. Há um ano, o Armazém Solidário está fazendo isso, tijolinho por tijolinho.